Ministra propõe aliança por políticas públicas em favor das indígenas da Baia da Traição

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, participou nesta quarta-feira, 18, da 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, que começou nessa terça-feira, 17, na cidade Baía da Traição, oportunidade em que reforçou o compromisso do governo federal com os povos indígenas. Além da Paraíba, o encontro reúne delegações dos estados do Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia Sul. O evento será encerrado nesta quinta-feira, 19.

A ministra explanou sobre a promoção da igualdade, do protagonismo das mulheres e do enfrentamento às diversas violências de gênero. Na oportunidade, ela destacou a importância da mobilização nos territórios como forma de garantir que as políticas públicas reflitam as realidades locais e convocou as mulheres a participarem das eleições de 2026. 

“Essa conferência é para que vocês possam pensar e propor soluções sobre o que afeta o cotidiano de cada uma: violência, trabalho, produção, meio ambiente, clima. Vocês são guerreiras na defesa intransigente da preservação ambiental. Temos 860 mil mulheres indígenas no Brasil, pouco mais da metade da população indígena do nosso país, que precisam ser ouvidas, valorizadas e protegidas. Precisamos das mulheres, porque não é Brasília que muda a vida do povo brasileiro, é o governo federal junto com estados, municípios e movimentos sociais”, enfatizou a ministra ao defender maior participação política de mulheres indígenas.   

O encontro contou também com a participação de Estela Bezerra, secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres do Ministério das Mulheres, Lídia de Moura Silva Barbosa, Secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba, entre outras autoridades.

COM O GOVERNADOR – A ministra também esteve reunida com o governador João Azevêdo, em João Pessoa, de quem ouviu relatos sobre as ações realizadas pelo governo para o enfrentamento da violência, acesso à saúde e oportunidades de geração de renda.

Azevêdo explicou à ministra que o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, implantado em 2019 na Paraíba, já chega a 150 municípios. “Nós contamos com a integração de diversos profissionais, a exemplo de psicólogas, assistentes sociais e advogadas, além da parceria com a Polícia Militar e o Tribunal de Justiça e nunca perdemos uma mulher protegida pelo programa para o feminicídio”, frisou. 

Por sua vez, Márcia Lopes manifestou interesse de compartilhar experiências exitosas da Paraíba com Estados da região. “Nós estamos há um mês e meio no Ministério e estamos trabalhando no enfrentamento à violência, no acesso à saúde e podemos compartilhar experiências que funcionam e têm resultados”, falou a ministra.

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