Potencial de consumo dos paraibanos chega a R$ 111,7 bi em 2025, diz pesquisa IPC Maps

A nova pesquisa do IPC Maps 2025, o mapa do Índice do Potencial de Consumo das famílias, mostra que os gastos dos paraibanos devem chegar a R$ 111,7 bilhões ao longo de 2025, o que representa um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior.

A pesquisa do mapa do consumo é realizada pela empresa IPC Marketing Editora de São Paulo, que há 30 anos calcula e mapeia os índices de potencial de consumo dos estados e das cidades brasileiras, com base em dados oficiais.

Acréscimo de R$ 9,5 bilhões – De cada R$ 100 gastos pelos brasileiros em 2025, R$1,37 será dos paraibanos. Em números absolutos, isso representa mais R$ 9,5 bilhões de consumo a mais neste ano das famílias paraibanas em relação ao ano passado (R$ 102,2 bilhões). Esse acréscimo de consumo em 2025 equivale, por exemplo, aos gastos total de três cidades paraibanas: Santa Rita, Patos e Cabedelo, que estão entre as 10 maiores consumo do estado. O acréscimo de consumo traz também interesse de abertura de novos negócios e ampliação de investimentos nos segmentos de maior crescimento, com base na pesquisa.

Do total do consumo dos paraibanos em 2025, R$ 97,768 bilhões (87,5%) serão gastos pelas famílias da zona urbana, ou seja, que moram nas 223 cidades, enquanto R$ 13,976 bilhões por famílias da zona rural (13,5%).

Maiores consumos em 2025 – Entre os maiores gastos estão nas áreas de habitação (R$ 21,1 bilhões); com alimentação no domicílio (R$ 11,9 bilhões); com veículos próprios (R$ 9,2 bilhões); com higiene e cuidados pessoais (R$ 4,3 bilhões); com alimentação fora do lar (R$ 4,081 bilhões); e em 6º lugar com materiais de construção (R$ 3,974 bilhões).

Otimismo – Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, mesmo com a elevada taxa de juros e a alta da inflação, o cenário é de otimismo para o consumo, com níveis percentuais bem acima aos da economia. “A melhoria dos níveis de emprego com carteira assinada proporcionou uma garantia de renda ao trabalhador, refletindo diretamente na escalada dos valores de consumo,” comentou Pazzini.

Consumo dos municípios – A pesquisa IPC Maps 2025 mostra ainda que o número de cidades paraibanas com consumo acima de R$ 1 bilhão cresceu de nove, em 2024, para 11 municípios, em 2025. O mapa de consumo bilionário incluiu as cidades de Queimadas (R$ 1,1 bilhão) e Sapé (R$ 1,070 bilhão).

Ranking – As outras nove cidades estão espalhadas pelas regiões e microrregiões do Estado. As duas maiores cidades do estado lideram o consumo em 2025: João Pessoa (R$ 34,182 bilhões) e Campina Grande (R$ 14,113 bilhões). Na Grande João Pessoa, outras três cidades têm consumo acima de R$ 1 bilhão: Santa Rita, 3º maior consumo (R$ 3,589 bilhões), além de Cabedelo (R$ 2,588 bilhões), 5º lugar do ranking, e a cidade de Bayeux (R$ 2,266 bilhões), no 6º lugar.

Destaque no Sertão – Outras três cidades do Sertão se destacam no volume de consumo: Patos, com R$ 3,539 bilhões em consumo, teve forte expansão de 2024 para 2025, em 4º lugar, mas muito próximo de ganhar a terceira posição de Santa Rita, além de Cajazeiras (R$ 1,935 bilhão) e Sousa (R$ 1,905 bilhão), que estão na 7ª e 8ª colocações do ranking. Completando a lista dos 11 maiores consumo acima de R$ 1 bilhão estão as duas cidades do Brejo: Guarabira (R$ 1,490 bilhão), na 9ª posição, e a cidade de Sapé, em 11º lugar, com R$ 1,070 bilhão.

Emprego e renda – Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, o crescimento do consumo da Paraíba com acréscimo de R$ 9,5 bilhões em 2025, é fruto, sobretudo, da geração de novos empregos e da renda dos paraibanos no Estado.

IPC Maps – Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo do Brasil, das Regiões, dos estados e dos municípios, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.

Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

Fonte: Secom

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