Sustentabilidade do Semiárido é tema de congresso em Campina Grande

Estratégias de enfrentamento à degradação ambiental e promoção do desenvolvimento sustentável no Semiárido brasileiro são os principais temas do seminário nacional “Restaurar a terra. Criar oportunidades”, que começou nesta segunda-feira, 16, em Campina Grande, com a participação de agentes públicos, pesquisadores, empresários e representantes da sociedade civil. O evento, que será encerrado nesta terça-feira, 17, é uma alusão ao Dia Mundial de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca 2025.

Ss discussões voltadas, segundo o conselheiro Fernando Catão, que participou do evento como representa o TCE-PB, à construção de políticas públicas eficazes para restauração ecológica e uso racional dos recursos naturais. O seminário foi realizado na sede do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e incluiu painéis temáticos sobre economia da restauração, cooperação internacional, uso de sementes florestais, tecnologias sociais e gestão de dados ambientais.

A programação teve início na segunda-feira (16), com uma visita técnica a experiências de regeneração produtiva da Caatinga. Nesta terça-feira (17), o evento concentrou as principais atividades no INSA, com participação de especialistas e lideranças que compartilham o objetivo de promover a convivência sustentável com o Semiárido.

Segundo o diretor do INSA/MCTI, José Etham de Lucena Barbosa, a proposta do seminário é contribuir para a construção de políticas integradas e duradouras. “Durante muito tempo, o foco foi o combate à seca sem considerar as potencialidades da região. Agora, buscamos valorizar a convivência com o Semiárido e fomentar alternativas sustentáveis para o seu desenvolvimento”, destacou.

O evento aconteceu no auditório do Instituto Nacional do Semiárido

A iniciativa é resultado da articulação do pesquisador Aldrin Martin Pérez Marin, do Núcleo de Desertificação e Agroecologia do INSA, com o apoio de diversas instituições, como o Observatório da Caatinga e da Desertificação, PELD Rio Paraíba, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), UFCG, UEPB, UFPB e Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

No entendimento os participantes, o seminário também serviu para que as instituições públicas, a exemplo do TCE-PB reforcem o compromisso com o debate interinstitucional e a busca por soluções que aliem preservação ambiental e justiça social em regiões vulneráveis como o Semiárido nordestino.

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