Cerca de 25 mil pessoas, pelos cálculos da Prefeitura de Campina Grande, compareceram ao Parque Evaldo Cruz, na noite desse domingo, 24, para assistir ao show da cantora mato-grossense Vanessa sa Mata, como parte da programação de encerramento da edição do jubileu de 50 anos do Festival de Inverno.
Foi um momento histórico para a cidade e para a cultura da Paraíba. As milhares de vozes que acompanharam o show consagraram o encerramento do cinquentenário do Festival como um dos mais marcantes de toda a sua trajetória.
Emocionada diante da receptividade do público, Vanessa da Mata definiu sua passagem por Campina Grande como uma “catarse memorável”. A artista agradeceu à cidade e aos fãs, destacando o respeito do público, as vozes em uníssono e o recorde de participação. Após o show, a cantora visitou a Secretaria Municipal de Cultura, onde gravou trechos para o documentário especial do FICG, que será lançado em breve.

Realizado ao longo de 10 dias, o Festival de Inverno levou arte, emoção e diversidade cultural para diferentes espaços da cidade, com uma programação intensa que envolveu música, dança, teatro, cinema, literatura e diversas outras expressões artísticas. A edição de 2025 consolidou, mais uma vez, o evento como um dos mais importantes festivais multiculturais do Brasil.
Idealizado pela baluarte da cultura campinense, a professora Eneida Agra Maracajá, o festival segue vivo e pulsante, sustentado por uma história construída com esforço, paixão, resistência e compromisso com a cultura durante cinco décadas. A edição do cinquentenário foi realizada em co-organização com a Prefeitura de Campina Grande, sob a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), gerida pelo secretário André Gomes.
Outros órgãos municipais também contribuíram para o sucesso do evento, como a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), que garantiu a liberação do Parque Evaldo Cruz e colaborou com a logística do encerramento.
O Festival de Inverno de Campina Grande reafirma, a cada edição, sua importância como patrimônio imaterial da Paraíba, um símbolo da força criativa e da alma cultural do povo campinense.
Fonte: Codecom