Programa contra o câncer da SES inicia biópsias percutâneas pelo Trauma de CG

O Hospital de Trauma de Campina Grande, do governo do Estado, realizou nessa quarta-feira, 1º, as primeiras biópsias percutâneas, método para diagnosticar doenças, a exemplo do câncer e, com isso, definir a forma mais eficaz de tratamento do paciente. O procedimento, minimamente invasivo, permite maior precisão na coleta de material e possibilita uma recuperação mais rápida. 

A ação faz parte do Programa Paraíba Contra o Câncer da Secretaria estadual de Saúde e é voltada à ampliação do acesso ao diagnóstico precoce do câncer. A expectativa é atender pacientes que aguardam o exame como parte fundamental na investigação clínica, oferecendo mais agilidade e eficiência no processo de diagnóstico.

A diretora técnica do Hospital de Trauma de Campina Grande, Suzana Correia, destacou que a Secretaria de Estado da Saúde está ampliando as ações do Programa Contra o Câncer para atender ainda mais paraibanos.

Segundo ela, a iniciativa representa um marco para o atendimento oncológico na Paraíba, pois oferece aos pacientes a possibilidade de diagnóstico e tratamento em um serviço que alia tecnologia de ponta a uma equipe especializada, com expertise em procedimentos de radiologia intervencionista, garantindo maior precisão e agilidade no cuidado.

Ainda de acordo com Suzana Correia, os pacientes paraibanos não precisam sair para outro estado e nem custear esse tipo de procedimento, pois, o SUS oferece. “Isso muito orgulha ao Hospital de Trauma de Campina Grande, porque nós temos sim a tecnologia e nós temos sim uma equipe especializada para oferecer para esses pacientes oncológicos esperança de cura e de tratamento”, disse. 

Os médicos radiologistas intervencionistas, responsáveis pelos procedimentos, no Hospital de Trauma, garantem que a realização dessas biópsias representa um avanço significativo, principalmente para os pacientes que mais precisam. Segundo eles, o diagnóstico precoce aumenta as chances de um tratamento eficaz e garante mais qualidade de vida.

A recuperação dos pacientes, ainda de acordo com os médicos, é considerada um diferencial importante. Explicaram que, enquanto em procedimentos cirúrgicos convencionais o paciente precisaria permanecer internado em enfermaria ou até em UTI, na biópsia percutânea, em cerca de três a quatro horas, se não houver complicações, o paciente já pode retornar para casa.

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