PB leva à COP30 propostas que podem atenuar os efeitos climáticos do semiárido

Paraíba vai apresentar na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30) que será realizada em Belém (PA), a partir desta segunda-feira (10), uma série de ações estruturantes que posicionam o estado como laboratório de soluções climáticas para o semiárido, com destaque para os eixos: Transição Energética, Recaatingamento e Restauração Ambiental, Segurança Hídrica, Gestão das Zonas Costeiras, Juventudes e Educação Ambiental e Financiamento Climático.

A participação paraibana no evento irá contar da apresentação de um conjunto de projetos integrados que reforçam o protagonismo no enfrentamento às mudanças climáticas. O estado possui maior parte da sua matriz energética renovável, com 42 parques eólicos e 34 usinas solares em operação, e deve alcançar 8,41 GW de energia limpa nos próximos anos.

O programa Empreender Solar disponibiliza crédito subsidiado para micro e pequenas empresas adotarem energia fotovoltaica, enquanto avança também a agenda de produção de hidrogênio verde. Ferramentas como o Atlas Solarimétrico e o Atlas Eólico orientam o planejamento energético e atraem novos investimentos.

No eixo ambiental, o Programa Paraíba Mais Verde coordena ações de restauração da Caatinga, bioma que cobre 92,7% do território estadual, por meio da produção de mudas nativas, recuperação de áreas degradadas, restauração de matas ciliares e incentivo a sistemas produtivos sustentáveis.

Programas como Sertão Vivo, Procase II e PB Rural Sustentável fortalecem comunidades rurais, com investimentos superiores a R$ 350 milhões. Em segurança hídrica, projetos somam R$ 720 milhões para garantir acesso sustentável à água. No Litoral, o Preamar-PB atua na recuperação dos recifes e na proteção costeira.

A COP30 é o principal fórum global sobre o clima, reunindo líderes de quase todos os países, além de cientistas, organismos internacionais, empresas e representantes da sociedade civil. O evento busca fortalecer metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, acelerar a transição energética e promover justiça climática em escala mundial.

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