Papa Francisco está fora de “perigo iminente”, mas alta é incerta


papa Francisco continua apresentando melhora em seu estado de saúde, segundo boletim divulgado pelo Vaticano na tarde desta segunda-feira (10/3).

De acordo com uma fonte da Santa Sé, o pontífice não está mais em perigo iminente, mas ainda não há previsão de alta hospitalar. As informações são da RFI, parceira do Metrópoles.

A evolução positiva do quadro clínico foi confirmada por exames de sangue, avaliações médicas e a boa resposta ao tratamento com medicamentos.

Diante do progresso, os médicos decidiram retirar a reserva sobre o prognóstico do papa, o que indica que sua recuperação está bem encaminhada. Antes, essa medida significava que os profissionais de saúde não podiam prever suas chances de recuperação.

Apesar dos sinais favoráveis, uma fonte do Vaticano ressaltou que a situação ainda exige prudência, pois Francisco segue tratando uma pneumonia e seu estado clínico permanece complexo.

O pontífice, de 88 anos, precisará permanecer internado no Hospital Gemelli, onde está desde 14 de fevereiro, por mais alguns dias. Nesta segunda-feira, Francisco participou de uma videoconferência, recebeu a Eucaristia e fez orações na capela privada do hospital.

Saúde do papa Francisco

Internado desde 14 de fevereiro no Hospital Agostino Gemelli, em Roma, para tratar uma bronquite, diagnosticada posteriormente como uma infecção do trato respiratório, a saúde do papa enfrenta altos e baixos.

No dia seguinte à hospitalização, exames apontaram que o quadro era uma infecção respiratória polimicrobiana. Um dia depois, em 18 de fevereiro, confirmou-se que Francisco apresentava pneumonia bilateral, com comprometimento dos dois pulmões. A condição foi agravada por bronquiectasia e bronquite asmática.

Quatro dias depois, em 22 de fevereiro, o pontífice sofreu uma crise respiratória asmática prolongada, necessitando de oxigênio de alto fluxo e transfusões de sangue devido a uma condição associada à anemia.

Já no dia 23 de fevereiro, exames indicaram um início de insuficiência renal leve. Dois dias depois, o Vaticano informou melhora no quadro inflamatório dos pulmões e estabilidade nos exames laboratoriais.

No entanto, em 28 de fevereiro, Francisco apresentou uma piora, com um episódio de broncoespasmo, vômitos por inalação e comprometimento da função respiratória. Ele passou por um procedimento de broncoaspiração e iniciou ventilação mecânica não invasiva.

Na última segunda-feira (3/3), o papa sofreu dois episódios de insuficiência respiratória aguda devido ao acúmulo de muco nos brônquios e broncoespasmo. Desde então, apesar do quadro complexo, a saúde do pontífice está estabilizada.

Com Metropoles

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