A Secretaria estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) está realizando, ao longo deste mês de julho de 2025, o mapeamento e estudos para transformar em Monumento Natural o Sítio Arqueológico Itacoatiaras do Rio Ingá, situado no município de Ingá. assegurando proteção integral àquela histórica área da região do Agreste da Paraíba.
Visita técnica àquele espaço foi realizada na última sexta-feira, 18, por técnicos da Semas, que teve como propósito levantar um diagnóstico das necessidades estruturais e ambientais da área, estabelecendo as bases para estratégias de preservação do patrimônio arqueológico, valorização cultural e desenvolvimento sustentável da região, para fundamentar a criação da nova Unidade de Conservação Estadual.
Thiago Silva, gerente executivo de Áreas Protegidas, Biodiversidade e Gestão Costeira da Semas, destacou a importância desse processo para o sítio arqueológico, ressaltando sua individualidade pela presença dos dois biomas que convivem no local.
“Com a transformação em Monumento Natural, o Sítio Arqueológico Itacoatiaras do Rio Ingá será oficialmente reconhecido como Unidade de Conservação dentro do Sistema Nacional de Unidades de Conservação [SNUC]. Esta mudança representa um marco para a preservação do patrimônio natural, contemplando tanto os sítios arqueológicos quanto a vegetação de transição entre mata atlântica e caatinga. Além disso, será possível posteriormente realizar a criação do Plano de Manejo da Unidade de Conservação, instrumento fundamental para a gestão sustentável da área”, afirmou Thiago.
Desenvolvimento sustentável – A secretária estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Rafaela Camaraense, ressaltou que a mudança representa uma oportunidade única de desenvolvimento sustentável para a região. O novo formato institucional amplia as possibilidades de captação de recursos públicos e privados, criando condições para investimentos em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento turístico da região.
“Essa mudança abre caminho para o fortalecimento do turismo sustentável e da valorização cultural, gerando benefícios diretos para a comunidade local por meio de geração de renda, educação ambiental e incentivo à pesquisa científica. Permitirá também a captação de recursos públicos e privados, além da formação de parcerias estratégicas com instituições de ensino, organizações não governamentais e órgãos nacionais e internacionais voltados à conservação do patrimônio”, destacou.