João Pedro, ex-Fluminense, marca dois e tira o tricolor da Copa do Mundo de Clubes

Aplaudido de pé pela sua torcida no MetLife Stadium, em Nova Jersey, o Fluminense não avançou até a final da Copa do Mundo de Clubes. Parou na semifinal contra o Chelsea, na tarde desta terça-feira (8), por 2 a 0. Um resultado que em nada apaga o brilhantismo do Tricolor carioca ao longo da competição. Teve atuações destacadas contra equipes bilionárias e demonstrou ao mundo que a força do futebol brasileiro não se restringe às suas Seleções.

Os primeiros minutos de jogo em Nova Jersey mostraram um Fluminense com ímpeto, sem se intimidar, e até intensificando a marcação na saída de bola do Chelsea. Aos poucos, porém, a equipe inglesa passou a ter mais posse bola e a trocar passes com mais rapidez.

Num ataque que começou no meio, com uma roubada de bola, o Chelsea abriu o placar. E foi com a lei do ex. João Pedro aproveitou uma sobra na entrada da área, ajeitou e chutou com categoria, aos 17 minutos. Fabio se esticou todo, mas não evitou o gol.

A desvantagem desestabilizou um pouco o Tricolor, que não demorou a se reencontrar. Aos 25, Hércules tabelou com Cano e quase empatou com uma finalização rasteira que passou por baixo das pernas do goleiro Robert Sánchez. O lateral Cucurella tirou a bola em cima da linha.

O jogo estava equilibrado, quando, aos 35, o árbitro assinalou pênalti para o Fluminense, acusando um toque de braço de Chalobah após cobrança de falta de Renê. O VAR, no entanto, indicou que a intervenção do zagueiro do Chelsea foi um lance normal.

No segundo tempo, entretanto, após um bom começo do Fluminense, o Chelsea foi mais dinâmico e consistente e, de novo, João Pedro marcou o gol derradeiro do jogo, depois de um contra-ataque veloz em que o atacante concluiu com força, sem defesa para Fábio.

Com o placar de 2 a 0, o Fluminense não conseguiu mais se organizar e ainda sofreu a pressão do Chelsea, que chegava com perigo frequentemente. No final, a torcida do Tricolor, em reconhecimento pelo belo papel do time na Copa do Mundo, fez questão de aplaudir e incentivar seus jogadores, num exemplo de espírito esportivo – todos movidos pelo orgulho de ver o Fluminense fazer história.

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