As vendas e encomendas efetuadas no Salão do Artesanato Paraibano que foi encerrado nesse domingo (29), em Campina Grande, movimentaram mais de R$ 2,7 milhões durante os 19 dias de exposição de artigos produzidos por artesãos de todas as regiões do Estado.
O Projeto Salão Solidário, inserido dentro do próprio salão e que teve por objetivo arrecadar itens alimentícios para serem doados a entidades que atendem pessoas em vulnerabilidade social em Campina Grande, recolheu durante o período quase seis toneladas de alimentos (5.836 kg, equivalente a 6.952 itens).
A edição 2025 do Salão do Artesanato homenageou o macramê, com o tema “Macramê — a arte de arrochar o nó”, num resgate da tipologia, presente principalmente nos municípios de Araruna, Campina Grande e João Pessoa. Além das vendas e da solidariedade da população, o Salão também foi marcado pela apresentação de grandes atrações culturais, incluindo um desfile na sexta-feira (27) que apresentou a coleção “Fortes como a Flor”, resultado de uma consultoria ministrada pela estilista Carol Teixeira com as artesãs macrameiras de Araruna.
Ao todo, foram comercializados R$ 2.775.899,07 — entre vendas diretas e encomendas. Números que podem chegar aos R$ 3 milhões, quando as outras encomendas que chegam a R$ 250 mil forem concluídas.
Além das vendas, o forte do Salão do Artesanato Paraibano está na visibilidade que proporciona aos seus expositores — talvez por ser a única feira no País feita apenas com artesãos do próprio estado.
A renomada artesã Isis Galvão não teve dúvidas em aceitar o convite para participar do Salão do Artesanato Paraibano de Campina Grande. “Foi impressionante o quanto ampliei a minha rede de contatos, conheci novas pessoas, recebi encomendas. Trabalho na confecção de grandes peças. Por isso, vim participar do Salão do Artesanato por ser essa vitrine — e saio muito satisfeita”, ressaltou.
