Projeto orienta sobre como conciliar produção agrícola e compromisso socioambiental

Projeto denominado de “Cultivo Limpo”, idealizado, planejado e executado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), que tem por finalidade promover a educação ambiental e a conscientização de trabalhadores rurais sobre os malefícios do uso abusivo dos agrotóxicos e a importância dos equipamentos de proteção individual, já capacitou mais de 240 agricultores de 47 municípios paraibanos. Universidades, entidades da sociedade civil e órgãos governamentais são parceiros desta iniciativa. 

O projeto, teve início em junho de 2024 pela promotora de Justiça Danielle Lucena, quando esteve à frente do Centro de Apoio Operacional às promotorias de Justiça de defesa do Meio Ambiente e do Consumidor, foi estruturado entre os meses de outubro do ano passado e agosto deste ano, com o apoio do Ibama, do Centro de Tecnologia Sucroalcooleira da Universidade Federal da Paraíba, UFCG – Campus Pombal, da Associação dos Revendedores Agropecuários do Nordeste (Arpan), da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR.
 Também participaram secretarias municipais de Agricultura, sindicatos de agricultores e promotores de Justiça com atribuição no meio ambiente e consumidor. 

Foram ministradas palestras sobre os cuidados com a saúde e uso dos agrotóxicos; o uso de agrotóxico e fiscalização do Ibama; insumos biológicos; identificação e informativos das embalagens de agrotóxicos e embalagens de agrotóxicos e logística reversa. Ao todo, foram beneficiadas 478 pessoas com o projeto, sendo 242 delas, agricultores.

A promotora de Justiça Danielle Lucena avaliou o impacto do projeto estratégico. “O ‘Cultivo Limpo’ demonstra que é possível conciliar produtividade agrícola com responsabilidade socioambiental. Conseguimos levar informação e orientação técnica a centenas de trabalhadores, fortalecendo uma cultura de respeito à saúde humana e ao meio ambiente. O retorno das comunidades rurais foi muito positivo e mostra que, com capacitação e parceria, podemos transformar práticas nocivas em ações sustentáveis”, comemorou.

Confira os municípios alcançados:
Alhandra
Pitimbu
Conde
Caaporã
Sapé 
Mari 
Cruz do Espírito Santo 
Sobrado
Riachão do Poço
Itabaiana 
Salgado de São Félix 
Juripiranga
São José dos Ramos 
Pilar
Jacaraú 
Logradouro 
Caiçara 
Pedro Régis  
Lagoa de Dentro
Araçagi 
Cuité de Mamanguape 
Itapororoca 
Pirpirituba 
Alagoa Grande
Alagoinha
Mulungu  
Serra Redonda
Areia 
Esperança 
Remígio
Arara
Alagoa Nova
Bananeiras 
Solânea
Serraria 
Borborema
Cuité 
Nova Floresta
Picuí
Pombal 
Sousa
Aparecida 
Marisópolis
Vieirópolis 
Nazarezinho  
São Domingos
Cruz do Espírito Santo

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