Os professoras da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em greve desde o dia 22 de setembro passado, decidiram continuar com a paralisação, durante assembleia da categoria realizada no plenário da Assembleia Legislativa do Estado, na manhã desta terça-feira, 13.
Os docentes reivindicam o pagamento do retroativo das progressões de carreira; recomposição do orçamento da universidade; cumprimento da Lei de Autonomia;, realização de novos concursos para professor efetivo, já que a universidade, segundo eles, ainda possui um número elevado de temporários (393; convocação dos selecionados para o cadastro de reserva; e a instalação de uma mesa de negociação para discutir as perdas salariais de 22,9%, acumuladas nos últimos quatro anos.
De acordo com as liderança do movimento grevista, a dívida do retroativo das progressões de carreira já ultrapassa mais de R$ 75 milhões, sem uma atualização, e é referente ao período de 2018 a 2023, quando ocorreu um congelamento nas progressões de carreira por meio da lei estadual Nº 10.660/16. Em 2024, a PGE apresentou uma proposta de acordo que inclui 40% de deságio e parcelamento em 42 meses. Os professoras rejeitam qualquer deságio e querem o pagamento atualizado ainda dentro da gestão João Azevedo.









