Um bom público atendeu ao chamamento das denominadas “correntes progressistas” e compareceu ao Monumento dos Pioneiros de Campina Grande, à margem do Açude Velho, onde participou ativamente da manifestação em resposta à aprovação do regime de urgência do projeto que tenta anistiar os praticantes dos atos de violência contra os poderes da República ocorridos em oito de janeiro de 2023 e contra à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que blinda deputados, senadores e presidentes de partidos políticos em casos de eventuais crimes que venham a ser por eles praticados.
Além de apresentações de artistas, com destaque para o refrão musical “tá na hora do já ir”, numa referência ao ex-presidente Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de estado, a manifestação contou com a participação de segmentos sociais, lideranças sindicais, professores universitários e políticos, a exemplo do senador Veneziano Vital do Rêgo, do deputado Félix Araújo Filho e da vereadora Jô Oliveira.
Durante discursos, todos foram unanimes em repudiar a aprovação da urgência do projeto que blinda senadores, deputados e presidentes de partidos em casos de eventuais crimes que venham a ser por eles praticados e a anistia aos golpistas de oito de janeiro.
O professor Hermano Nepomuceno, um dos organizadores da manifestação em Campina Grande, classificou como positivo o ato deste domingo e reafirmou o que dissera no dia anterior: “nós temos que cobrar dos nossos representantes prioridades que atendam aos interesses da população, como emprego, renda e direitos de igualdade para todos”
